Alessandra Cordeiro, 29, Belo Horizonte, MG
Alessandra saiu da rua para deixar de ser oprimida. “Vivo atualmente a vida de um ser humano normal. Hoje tenho um lugar para chamar de meu. Moro numa ocupação e o primeiro mandamento é respeito. É bem melhor do que morar na rua, onde há disputa por espaço e poder. Tenho os meus filhos comigo e posso dizer que estou bem. Voltei a ter projetos, porque na rua a gente acaba perdendo a vontade de viver. Ou eu saio dessa derrotada ou vitoriosa.”.
Alessandra acompanha a Pastoral há 15 anos, conhece os direitos das mulheres, da população de rua, luta por políticas públicas e quer “ganhar o céu, o mundo”.
Atualmente, como educadora social do Canto da Rua Emergencial, com seu exemplo e vida trabalha para o resgate da dignidade que muitos que ainda estão nas ruas
Ricardo Souto, 44 anos, Belo Horizonte, MG
Ricardo, nasceu em São Paulo, foi aos 15 anos foi para a rua, se “acostumando” com o ambiente “confuso e violento” e isso, com a “ajuda” do álcool e de drogas. Virou trecheiro, fugindo da criminalidade da grande metrópole. Veio para Belo Horizonte, a pé, com 17 anos e fica na rua, “de maloca em maloca”, embaixo dos viadutos.
Ao encontrar a Pastoral de Rua, começa a se envolver nas ações. Ao aprender que tinha direitos, começa a criar uma mentalidade fora das ruas. Hoje, Ricardo construiu uma família, arrumou um emprego e segue na sua luta “para não voltar para as ruas, para que toda a sua experiência não seja em vão.”
Átila Ferreira, 38 anos, Belo Horizonte
Ricardo, nasceu em São Paulo, foi aos 15 anos foi para a rua, se “acostumando” com o ambiente “confuso e violento” e isso, com a “ajuda” do álcool e de drogas. Virou trecheiro, fugindo da criminalidade da grande metrópole. Veio para Belo Horizonte, a pé, com 17 anos e fica na rua, “de maloca em maloca”, embaixo dos viadutos.
Ao encontrar a Pastoral de Rua, começa a se envolver nas ações. Ao aprender que tinha direitos, começa a criar uma mentalidade fora das ruas. Hoje, Ricardo construiu uma família, arrumou um emprego e segue na sua luta “para não voltar para as ruas, para que toda a sua experiência não seja em vão.”